Archive for 22 de Abril, 2010
UM INEVITÁVEL ENCONTRO COM LÉNINE
Posted by J. Vasco em 22/04/2010
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ACORDAI!
Posted by J. Vasco em 22/04/2010
Acordai, de Fernando Lopes Graça e José Gomes Ferreira. Aqui, versão do Grupo Coral de São Domingos, numa produção de Samuel para o Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, por ocasião das comemorações do 25 de Abril do ano passado.
O 25 de Abril está à porta. Para milhões de pessoas, foi uma época de despertar e de acordar para a vida social e política, imprimindo rápidas e profundas transformações na sociedade portuguesa. Acordar, acordar sempre!
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raiz
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
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A TERRA A QUEM A TRABALHA
Posted by J. Vasco em 22/04/2010
Na sequência das conquistas da revolução de Abril, há 35 anos começou essa saga bela e carregada de futuro chamada Reforma Agrária. A um só tempo, foi um passo em direcção ao socialismo e a machadada decisiva nas relações feudais ainda subsistentes no campo. Aumento da produção e do número de explorações agrícolas, renovação dos obsoletos instrumentos de trabalho, liquidação do desemprego em freguesias inteiras, conquista, pela primeira vez no campo, de direitos colectivos e individuais e de contratos de trabalho – eis alguns dos feitos de um processo emancipador, erguido, mantido e desenvolvido pelos proletários agrícolas do Alentejo. Os agrários, claro, moveram-lhe uma luta sem quartel, uma luta de vida ou de morte. Contaram para tal com o poder de Estado, esse «aparelho especial para a repressão de uma classe por outra classe». Infelizmente, nos momentos agudos da revolução, a correlação de forças a nível político e militar não correspondeu à dinâmica social que atravessava as relações de produção na formação económico-social portuguesa. Hoje, depois da contra-revolução iniciada com a Lei Barreto, o arame farpado e o desemprego estão de volta aos campos alentejanos.
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